A independência financeira, com o investimento em um negócio próprio, continua sendo uma aspiração do brasileiro. Tanto é assim que, apesar da economia ainda em recuperação, a Associação Brasileira de Franchising (ABF) registrou um aumento no mercado de franquias da ordem de 6,1% no 3º trimestre deste ano.
Os modelos de franquia, hoje, são os mais diversos e alguns sequer requerem estrutura física. Ainda assim, na hora de direcionar as economias para esse tipo de empreendimento – caso você cogite essa possibilidade –, não deixe de avaliar o risco potencial do negócio. Considere-os em seu conjunto:
Modismos: os ramos inovadores da economia costumam apresentar maiores chances de ganho, mas o risco é mais alto também. Para colocar dinheiro em um negócio com essa característica, é importante entrar cedo e, muitas vezes, sair cedo da atividade.
Regionalismos: dadas as dimensões continentais do Brasil, há uma grande variedade de diferenças culturais, da fala à gastronomia. A pimenta, por exemplo, é algo aceito na culinária nordestina e mais moderado no Sul do país. Avalie se o produto ou serviço da franquia tem esse perfil.
Sazonalidade: considerar o clima é importante, caso a franquia escolhida seja a de sorvetes, por exemplo. Quando a demanda não é perene, uma alternativa é optar por dois negócios sazonais complementares.
Regulação de mercado: setores fortemente regulados podem oferecer mais riscos, ter fiscalização mais rígida e demandar da empresa mais tempo com burocracia.
Crises econômicas: produtos ou serviços mais resistentes a momentos de recessão podem significar prosperidade, mesmo em tempos difíceis.
Risco financeiro: não invista sem antes conhecer a situação financeira do franqueador. Se necessário, conte com a ajuda de uma assessoria contábil para avaliar os demonstrativos financeiros.