A carga tributária brasileira é, sem sombra de dúvida, a grande vilã do bolso do brasileiro e das desigualdades sociais. Para a atividade empresarial, ela não é menos nociva e onera o produto em razão do peso sobre a formação de preços ao consumidor. Por isso, reduzir o impacto dos impostos no negócio é um fator decisivo para a competitividade da empresa. A estratégia, no entanto, precisa ser bem estruturada e contemplar uma análise completa da atividade: do processo societário ao planejamento contábil, fiscal e tributário.
Conhecer a legislação é o primeiro passo para identificar o melhor enquadramento jurídico para a empresa, considerando brechas, facilidades de pagamento e as situações de isenção e compensação tributária.
A partir de uma análise detalhada, podemos identificar se o Lucro Presumido, por exemplo, é uma escolha a ser considerada pelo empreendedor que tem margens acima das faixas estimadas, livrando parte do lucro da tributação.
Os benefícios fiscais são outro item potencial para economia de recursos, como os relacionados ao pagamento do imposto de renda e da contribuição social e, muitas vezes, ainda podem reforçar a reputação da empresa ao incentivar investimentos em cultura e meio ambiente.
A redução da carga tributária pode requerer também a adesão a programas específicos. No estado de São Paulo, por exemplo, é possível transformar o ICMS em fluxo de caixa, por meio de um procedimento que permite recuperar o imposto e utilizá-lo para adquirir ativos imobilizados, quitar débitos, pagar fornecedores, entre as alternativas de utilização do crédito em prol da empresa.
Outras possibilidades para definir estratégicas e diminuir o peso dos impostos são a terceirização de funcionários, o ajuste do pró-labore, a divisão da empresa, considerando todas as suas atividades, só para citar alguns. A regra de ouro é: estar bem assessorado por uma consultoria contábil competente. Isso, certamente, vai facilitar o desafio e aumentar o faturamento da sua empresa.