Seu negócio cresceu e você pensa em expandi-lo, mas não quer investir recursos próprios e administrar à distância novos pontos de venda? Caso já tenha feito essa análise e chegado à conclusão que o franchising pode ser mais interessante que a abertura de filiais como meio para crescimento da marca, você terá que considerar alguns pontos para converter o negócio em uma franquia.
As empresas que optam por esse modelo precisam ser rentáveis, com identidade forte, reconhecida localmente e ter boa reputação. Afinal, esses são os atrativos para captar potenciais investidores que querem uma oportunidade de ganhar dinheiro.
A etapa seguinte envolve o planejamento do modelo de negócio e sua estruturação. A Lei 8.955/1994 da Franquia Empresarial determina a documentação legal necessária para abertura da franquia. Será preciso providenciar a Circular de Oferta de Franquia (COF). Nesse documento obrigatório, irão constar todas as informações sobre o negócio e estará discriminado o modelo que os futuros franqueadores deverão seguir.
Esse plano de expansão e de concessão de franquias ganha força, se estiver associado a um projeto de marketing e comunicação, que promova ações para captar novos franqueados e ampliar o público-alvo consumidor.
Para vender o padrão da marca, nada melhor do que ter uma unidade própria, eficiente, em pleno funcionamento, e apresentá-la às pessoas que buscam uma oportunidade de investimento.
Definir uma metodologia de treinamento, com procedimentos formais discriminados em um guia, também irá contribuir para a capacitação dos parceiros e a seleção dos que se mostrarem realmente comprometidos com o crescimento da marca e o sucesso do empreendimento. O apoio do franqueador precisa ser permanente para que o franqueado saiba como trabalhar e como gerir a empresa.
Outro ponto de atenção é o contrato. Os direitos e deveres de franqueador e franqueado precisam estar especificados, com regras claras e sem margem para dúvidas, para que seja cumprido à risca o que foi estabelecido.